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terça-feira, 6 de agosto de 2013
quarta-feira, 17 de julho de 2013
ENCONTRO COM DEUS.
Assim o humilde encontra Deus ainda em seus dias de ignorância:
“Acordei em um quarto arrumado, e ao lado da
minha cama estava servido um delicioso desjejum. Eu não fiz nada para merecer
isso, e nem mesmo havia pedido. Foi então para mim, uma Graça que recebi. Não
sabia quem preparou tudo isso, ou mesmo se alguém havia preparado. Não sabendo
quem preparou, passei a tratar com a mesma graça e hospitalidade todo aquele que
encontrava, pensando assim: pode ser qualquer um desses.”.
segunda-feira, 8 de julho de 2013
E VOCÊ? NASCEU PARA MORRER?
E o escravo disse: para onde vai?
E o outro escravo respondeu: vou fugir, vou ser
livre.
E o escravo disse: não pode fazer isso. Vai acabar
sendo morto. Nosso lugar agora é aqui.
E começou um diálogo entre os dois escravos:
- Você nasceu com esses olhos?
- Sim nasci. Eles servem para enxergar, para ver as
maravilhas do mundo. Mas só tenho visto sofrimento.
- Você nasceu com essa boca?
- Sim nasci. Ela serve para me alimentar, e para
saborear os alimentos. Mas só tenho sentido gosto do fel.
- Você nasceu com essas orelhas?
Sim nasci. Elas servem para ouvir o canto dos
pássaros, as risadas dos meus filhos, a aproximação do perigo. Mas só tenho
ouvido choros.
- Você nasceu para morrer?
- Claro que sim, todos nós vamos morrer um dia,
todos nós nascemos para morrer.
- Pois é meu amigo. Eu nasci para ser livre, e
nasci para morrer. Mas não nasci com essas correntes.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
O HOMEM QUE NÃO SABE MORRER
O famoso físico britânico Stephen Hawking, de 70 anos, é cliente assíduo de um club de swing em Devore (Califórnia, EUA), segundo informações divulgadas pelo site RadarOnline.com.
O site americano cita como fonte um membro do clube Freedom Acres. De acordo com ele, Hawking vai ao clube erótico com enfermeiras e assistentes. Mulheres nuas se exibem para ele, chegando a tocá-lo.
"Eu vi o Steven Hawking no clube algumas vezes. Falei com ele e bebi com pessoas do seu grupo", afirmou a fonte.
O site americano cita como fonte um membro do clube Freedom Acres. De acordo com ele, Hawking vai ao clube erótico com enfermeiras e assistentes. Mulheres nuas se exibem para ele, chegando a tocá-lo.
"Eu vi o Steven Hawking no clube algumas vezes. Falei com ele e bebi com pessoas do seu grupo", afirmou a fonte.
Em recente entrevista à "New Scientist", o físico, que é conhecido pelo trabalho sobre buracos negros, disse que passa a maior parte do seu tempo pensando em mulheres.
Hawking sofre da doença degenerativa de Lou Gehrig e é visto sempre em uma cadeira de rodas. Ele foi casado duas vezes e se divorciou de ambas as esposas. É pai de três filhos, do primeiro casamento.
Hawking sofre da doença degenerativa de Lou Gehrig e é visto sempre em uma cadeira de rodas. Ele foi casado duas vezes e se divorciou de ambas as esposas. É pai de três filhos, do primeiro casamento.
A ciência pode destruir toda a "crendice" de um homem, mas não
pode livrá-lo do mal que há em si mesmo. E enquanto o corpo morre, a mente continua
ávida dos prazeres que tinha quando ainda era jovem.
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Será que deus é surdo-mudo ou somos nós que não sabemos notar quando ele está se comunicando com a gente?
quarta-feira, 8 de maio de 2013
AS AVENTURAS DE PI!
Eu vi o filme "As aventuras de Pi", e pensei em Deus.
O
personagem do filme conta a história de um naufrágio para os
investigadores, um naufrágio cujos sobreviventes foram um tigre, uma
hiena, uma zebra, uma macaca, e ele mesmo. No desenvolver do naufrágio, a
hiena devorou a zebra e a macaca, e o tigre devorou a hiena. A história
parece fantasiosa para os investigadores, e Pi substitui os personagens
por personagens mais "aceitáveis à razão humana": seu lado selvagem (o
tigre), um açougueiro (a hiena), um budista (a zebra), sua mãe (a
macaca), e seu lado humano (ele mesmo), no qual ele, e seu lado selvagem
(representado pelo tigre), se ajudam para sobreviver ao naugráfio.
Concluindo,
com outras palavras, ele diz aos investigadores: escolha a história que
vocês quiserem, não vai mudar o que aconteceu: o navio afundou, minha
família morreu, eu sofri muito, e sobrevivi.
A
mesma coisa acontece com Deus. As tradições humanas, a religiosidade,
são formas "racionalmente aceitas" do homem entender Deus.
Mas
Deus só se entende pela "Revelação", ou seja, aquilo que Deus "quiser"
nos revelar. Sendo assim, tudo o mais é adorno de homens. Somente o
personagem Pi sabia a verdade, mas o que ele quis "revelar", era o cerne
de toda a história: o navio afundou, sua família morreu, ele sofreu
muito, e sobreviveu, e os ouvintes com seus raciocínios de ouvintes, por
mais inteligentes que fossem, só poderiam saber a "Verdade" pela boca
de Pi. O resto, ele "não revelou", por não achar importante, ou porque
seus ouvintes não suportariam ouvir a verdade (uma história cruel de
canibalismo), ou porque seus ouvintes não "conseguiam entender" a
verdade (uma zebra, uma macaca, um tigre e um homem).
Então,
que o ouvinte escolha a história que lhe for mais conveniente, ou até
invente as suas histórias, nada vai mudar. Tudo que o ouvinte quiser
saber, além da "Revelação de Pi", não veio de Pi, mas de suas
imaginações, seus preconceitos, racionalismos, dificuldades em aceitar o
que acha "irracional", coisas de homens, pois só quem sabe a verdade, é
Pi, e nenhum raciocínio e inteligência humana vai descobrir "o que Pi
não quiser revelar".
A
religião nasceu assim, da tentativa do homem "subir até Deus", seja com
Caim e suas oferendas em busca da aprovação de Deus, seja o filho
pródigo que trabalhava esperando ser reconhecido e agraciado pelos seus
esforços (esforços nem por um momento "espontâneos para alegrar o pai"),
quando estes não entendem a Graça, na qual "Deus desce até nós". Mas o
homem busca algo "além da revelação de Deus", e por isso vive
construindo seus bezerros de ouro.
Então, escolha a sua história. Em qual delas você prefere acreditar?
O COMEÇO DA RELIGIÃO!
CAIM E ABEL: Abel vivia o Deus que descia sua Graça sobre os homens, Caim tentava subir até Deus por seus próprios méritos, em uma Torre de Babel invisível, que tinha como fundamento o desejo egoísta do seu coração.
O
pai pede a seus dois
filhos que estudem. Toda a provisão da casa será dada pelo pai. O
primeiro filho além de estudar também trabalha. O segundo
filho só estuda. O primeiro filho oferece ao pai sacrifício (além de
estudar, trabalha para agradar o pai), o segundo
obediência. O primeiro filho não se contenta em ser igual ao segundo,
mas quer
ser maior, e por isso se esforça para agradar ao pai mais que o outro,
impondo
a ele mesmo um fardo que o pai não dera: o trabalho. Ele quer ser
reconhecido por seus próprios méritos, assim, se recusa a aceitar a
graça do Pai, que não precisa do dinheiro dos filhos, mas oferece tudo
por amor. Mas
o primeiro filho não quer receber por amor, quer merecer o que tem, quer
fazer por ele mesmo.
Quer ser igual ao Pai. Então o primeiro filho começa a se fatigar na
jornada dupla, e vai mal nos
estudos (deixa de fazer o bem, que agrada o pai). E começa a se sentir
frustrado, ao ver o Pai se agradando do irmão que somente estudava
(obedecia, e
se saciava da graça do Pai), pois para ele, era mais merecedor que o
segundo
irmão, pois se esforçava mais para agradar o Pai. Este vai julgar o
segundo irmão que não trabalha, e vive da graça do Pai. Ele, tentando
subir até
o Pai, quando o Pai já havia descido até eles, está caminhando para o
mal,
deixando de estudar, de investir no seu futuro, se fatigando do excesso
de
trabalho que impôs a si mesmo, se tornando amargo, cansado, frustrado,
invejoso, acusador. Vai se
tornar um religioso.
O pai não pede que os filhos
estudem por tirania, mas para o seu próprio bem. Deus não nos manda fazer o bem
por tirania, mas para o nosso próprio bem, pois deixar de fazer o bem é o que
cria o mal no mundo em que vivemos.
Se empenhar em uma causa impossível gera
frustração. O homem alimenta deuses que não podem comer, e empresta sua boca aos deuses, pois esses deuses são
suas próprias paixões.
“E quando os
idolatras (religiosos) virem seu ídolos (seus dogmas e doutrinas), dirão:
Senhor nosso, eis os deuses que adorávamos em vosso lugar (eis a religião que
praticávamos na inocência e ignorância, desejando agradá-lo). E os ídolos (dogmas e doutrinas)
responderam: mentirosos! Vós só adoráveis vossas paixões!” Alcorão -16:86.
sexta-feira, 3 de maio de 2013
O PECADOR E O PUBLICANO!
“Sou a favor do Marco Feliciano. Sei que estou errado”, diz homossexual em entrevista à cantora Vanilda Bordieri.
A polêmica levantada a partir das declarações polêmicas do pastor
Marco Feliciano (PSC-SP) trouxeram o tema homossexualidade e a visão do
cristianismo sobre a questão para uma discussão mais detalhada dentro
das igrejas e na sociedade.
A cantora pentecostal Vanilda Bordieri tem um programa na web e
tratou sobre a questão da homofobia com um convidado homossexual.
Segundo Bordieri, sua intenção era mostrar que existem homossexuais
que não enxergam a postura das igrejas evangélicas como homófobas.
O convidado pela cantora, Robson Coragem, afirmou ser filho de pais
cristãos e nascido no meio evangélico, mas que desde a infância
carregava “trejeitos”. Questionado se é a favor do pastor Marco
Feliciano, respondeu afirmativamente: “Sou a favor. Acho que ele está
certo, porque eu sou a favor da Bíblia. O que eu estou fazendo é
errado”, disse.
Sobre a questão do casamento gay, Coragem afirmou que “acha que [os
homossexuais] até podem ir morar junto, mas não estar se expondo”.
Coragem disse ainda que quando se lembra dos ensinamentos aprendidos
na infância, fica “muito confuso”, pois a homossexualidade é uma coisa
com a qual ele afirmou lutar “diariamente”.
“Sofro, choro no meu quarto, trancado. É uma coisa que eu sempre falo
para os meus amigos íntimos: eu não queria ser [gay]. O que eu passo,
eu não desejo pra ninguém”, afirmou Robson Coragem à cantora Vanilda
Bordieri.
Vanilda questionou se Coragem teria medo do arrebatamento, e o rapaz
respondeu prontamente: “Tenho. Eu sei que se Jesus voltar hoje, eu vou
ficar”, disse, antes de complementar dizendo que a forma que a igreja
tem para ajudá-lo é com “oração, amor, carinho, pois a maioria dos gays
não tem isso”.
Qual pecado é mais grave, deitar homem com homem, ou roubar os pobres que já são oprimidos por um governo tirano? Aquele que comete uma abominação (homossexualismo) ou aquele que tira o sustento do pai de família, cobrando impostos absurdos, tirando o pão da mesa onde comem criancinhas e mulheres, e até de viúvas de seu próprio povo cobra impostos indevidos?
Por acaso, fomos eleitos Juízes de pecados, para dizer, esse pecado é grave, esse não é?
"Dois homens subiram ao
templo com o propósito de orar: um fariseu (evangélico), e o outro publicano (homossexual). O fariseu, posto em pé ,
orava de si para si mesmo , desta forma: Ó Deus , graças te dou
porque não sou como os demais homens (pois sou pecador, mas sou lavado no sangue do cordeiro), roubadores , injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano (homossexual); jejuo duas vezes por
semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano , estando em
pé , longe , não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu , mas batia no peito ,
dizendo : Ó Deus , sê propício a mim , pecador! Digo-vos que este
desceu justificado para sua casa , e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado".
Lucas 18:9-14
quarta-feira, 10 de abril de 2013
A SERPENTE DO ÉDEN E A CIÊNCIA
"Ora, a serpente era mais
astuta que todas as alimárias do campo que o SENHOR Deus tinha feito. E esta
disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda a árvore do
jardim?"
Gênesis 3:1
"O Cérebro Reptiliano ou cérebro basal, ou ainda, como o chamou
MacLean, “R-complex”, é formado apenas pela medula espinhal e pelas porções
basais do prosencéfalo. Esse primeiro nível de organização cerebral é capaz
apenas de promover reflexos simples, o que ocorre em répteis, por isso o
nome"; - Wikipédia
Está demonstrado que grande parte
do comportamento humano se origina em zonas profundamente soterradas do
cérebro. O cérebro guarda todas as estruturas das quais evoluiu. A mais antiga
e primitiva delas é chamada de "Cérebro Reptiliano", que controla o
lado mais animal e instintivo do ser humano. Na primeira camada temos o cérebro
mamífero que está relacionado às emoções, e por último está o Neocórtex que é a
camada mais externa e genuinamente humana, onde opera o raciocínio (Façamos o
homem nossa imagem e semelhança).
O Cérebro Reptiliano se encarrega
das funções mais básicas: Sobrevivência e Reprodução. Possui os padrões de
comportamento que caracterizam os Répteis. A sobrevivência se assemelha a um
"sistema binário": Fugir ou Lutar. Não aprende com seus erros, não
tem capacidade de sentir e nem de pensar:
Sua função é a de ATUAR.
Quando o Cérebro Reptiliano se
ativa, tem total prioridade sobre os outros dois cérebros - Emocional e
Racional. Se comporta no homem como o legado neurótico de um
"super-EU" ancestral que lhe impede de se adaptar e/ou evoluir - Ele é FRIO e RÍGIDO - Territorial e Agressivo
- Hierárquico e Escravizador - Obsessivo e Autoritário - Ritualista e Paranoico.
"O Réptil sempre ganha"
- São as palavras de um psicólogo e milionário que oferece seus serviços às
mais prestigiosas corporações para conseguir que sua publicidade incida
diretamente sobre o cérebro RÉPTIL do "consumidor".
Todas as reações de agressividade
com todas a gama de violência implícita, decorre dele. É por isso que é tão
fácil criar uma guerra. Toda vez que a pessoa age sem pensar, na verdade está
pensando apenas com o cérebro reptiliano. Vejam a diferença de velocidade na
resposta à informação entre a amígdala e o neocortex.
Toda a sociedade está repleta de
comportamentos ritualísticos. É essencialmente uma função do Complexo-R. É
lógico que esses rituais implicam numa hierarquia. Em todos os setores de
atividade existe a hierarquia. Toda cerimônia está baseada nisso. Isso permite
a dominação, a manipulação e a exploração. Evidentemente que numa hierarquia a
informação é segmentada para que apenas quem esteja no topo tenha toda a
informação. Embaixo cada um sabe apenas uma pequena parte (Homem tem dominado
homem para o seu próprio prejuízo).
Definitivamente: O ser humano
vive sob a tirania de seus instintos, pois assim o querem essas Elites
Governantes (O mundo jaz no maligno).
“Então o demônio o levou para um lugar alto e lhe mostrou, num só
momento, todos os reinos do mundo. E lhe disse: Eu lhe darei todo este poder e
toda esta glória, pois tudo isto me foi dado e eu posso dar a quem quiser. Tudo
isto será seu se você se ajoelhar para me adorar”.
"O demônio age como um bom vendedor. Na alma do homem, ele vai ao
mercado com a lista de compras de sua esposa, acompanhado de seus filhos. O
vendedor não excita os desejos do homem (neocórtex, semelhança de Deus), pois o
homem é varão que controla seus impulsos, mas excita o desejo das crianças
(cérebro reptiliano, voz da Serpente), que são inconstantes e comovem o pai,
que tem sua razão embaralhada pelo amor que a tudo justifica, e gasta até mesmo
o que era para a lista. Depois as mesmas crianças choram, o vendedor ri, o
homem se lamenta, a esposa fica triste e furiosa, e falta suprimentos na
casa."
Provérbio dos Rochedos - Valhim
quinta-feira, 28 de março de 2013
O DEUS DESCONHECIDO!
Uma história que nos faz lembrar
que Deus sempre esteve perto dos homens, em todos os lugares, mesmo quando
esses não o conhecem ou não sabem seu nome, e que Jesus é mais que uma
"senha" para entrar no Céu, mas é um Caminho.
PS: extraída do site www.caiofabio.com
Em alguma época, durante o sexto
século antes de Cristo, numa reunião do conselho na Colina de Marte, em
Atenas...
“Diga-nos, Nícias, que aviso o
oráculo de Pítias lhe deu? Por que esta praga caiu sobre nós? E por que os
inúmeros sacrifícios realizados de nada adiantaram?”
O impassível Nícias olhou de
frente o presidente do conselho e afirmou:
“A sacerdotisa declara que nossa
cidade se encontra sob uma terrível maldição. Um certo deus a colocou sobre nós
por causa do medonho crime de traição do rei Megacles contra os seguidores de
Cylon.”
“É verdade! Lembro-me agora”,
disse sombriamente outro membro do conselho. “Megacles obteve a rendição dos
seguidores de Cylon com uma promessa de anistia, depois violou prontamente sua
própria palavra e os matou! Mas qual é o deus que ainda nos condena por esse
crime? Já oferecemos sacrifícios de expiação a todos os deuses!”
“Não é bem assim”, replicou
Nícias. “A sacerdotisa afirma que resta ainda um deus a ser apaziguado.”
“Quem poderia ser?” perguntaram
os anciãos, olhando incrédulos para Nícias.
“Não posso contar-lhes”,
respondeu ele. “O próprio oráculo parece não saber o seu nome. Ela disse apenas
que...”
Nícias fez uma pausa, observando
as faces ansiosas de seus colegas. Enquanto isso, da cidade enlutada à volta
deles, ouvia-se o eco de milhares de cânticos fúnebres.
Nícias continuou: “... precisamos
enviar um navio imediatamente a Cnossos, na Ilha de Creta, e trazer de lá para
Atenas um homem chamado Epimênides. A sacerdotisa assegurou-me que ele saberá
como apaziguar esse deus ofendido, livrando assim a nossa cidade.”
“Não existe alguém
suficientemente sábio aqui em Atenas?” esbravejou um ancião indignado. “Temos
de apelar para um... um estrangeiro?”
“Se conhece algum grande sábio em
Atenas, pode chamá-lo”, disse Nícias. “Caso contrário, cumpramos simplesmente
as ordens do oráculo.”
Um vento frio, frio como se
tocado pelos dedos gélidos do terror que varria Atenas, fez-se presente na
câmara de mármore branco do conselho na Colina de Marte. Aconchegando-se mais
em seu manto de magistrado, cada ancião refletiu sobre as palavras de Nícias.
“Vá em nosso nome, meu amigo”,
disse o presidente do conselho. “Traga esse Epimênides! Se ele atender ao seu
pedido e livrar nossa cidade, nós o recompensaremos.”
Os demais membros do conselho
concordaram. O calmo Nícias, de voz suave, levantou-se, inclinando-se diante da
assembléia, deixando a câmara. Ao descer a Colina de Marte, ele se encaminhou
para o porto de Pireu, que ficava a 13 km de distância, na Baía de Falerom. Um
navio achava-se ali ancorado.
Epimênides desceu agilmente para
a terra, em Pireu, seguido de Nícias. Os dois homens encaminharam-se de
imediato para Atenas, recobrando aos poucos a força das pernas depois da longa
viagem por mar, desde Creta. Ao entrarem na já mundialmente famosa “cidade dos
filósofos”, os sinais da praga eram vistos por toda a parte. Mas Epimênides
observou outra coisa:
“Nunca vi tantos deuses!” exclamou o cretense
para o seu guia, piscando surpreso.
Falanges ladeavam os dois lados
da estrada que saía do Pireu. Outros deuses, centenas deles, adornavam um
terreno íngreme e rochoso, chamado acrópole. Tempos depois, nesse mesmo lugar,
os atenienses construíram o Partenon.
“Quantos são os deuses de
Atenas?” inquiriu Epimênides.
“Várias centenas pelo menos!”
replicou Nícias.
“Várias centenas!”, foi a exclamação
espantada de Epimênides.
“Aqui é mais fácil encontrar
deuses do que homens!”
“Tem razão!”, riu o conselheiro
Nícias. “Não sei quantos provérbios já foram feitos sobre ‘Atenas, a cidade
saturada de deuses’. Com a mesma facilidade que se tira uma pedra da pedreira,
outro deus é trazido para a cidade!”1
Nícias parou repentinamente, refletindo
sobre o que acabara de dizer. “Todavia”, começou pensativo, “o oráculo de
Pítias declara que os atenienses precisam apaziguar ainda um outro deus. E
você, Epimênides, deve promover a intercessão necessária. Ao que parece, apesar
do que eu disse, nós, atenienses, ainda precisamos de mais um deus!”
Jogando a cabeça para trás e
rindo, Nícias exclamou: “Realmente, Epimênides, não consigo adivinhar quem
poderia ser esse outro deus. Os atenienses são os maiores colecionadores de
deuses no mundo! Já saqueamos as teologias de muitos povos das vizinhanças,
apoderando-nos de toda divindade que possamos transportar para a nossa cidade,
por terra ou por mar.”
“Talvez seja esse o seu
problema”, disse Epimênides com um ar misterioso.
Nícias piscou os olhos para o
amigo, sem compreender, como quem deseja um esclarecimento desse último
comentário. Mas alguma coisa na atitude de Epimênides o silenciou. Momentos
depois, chegaram a um pórtico com piso de mármore, junto à câmara do conselho
na Colina de Marte. Os anciãos de Atenas já haviam sido avisados e o conselho
os esperava.
"Epimênides, agradecemos sua
... " começou o presidente da assembléia.
"Sábios anciãos de Atenas,
não há necessidade de agradecimentos." Epimênides interrompeu.
"Amanhã, ao nascer do sol, tragam
um rebanho de ovelhas, um grupo de pedreiros e uma grande quantidade de pedras
e argamassa até a ladeira coberta de relva, ao pé desta rocha sagrada. As
ovelhas devem ser todas sadias e de cores diferentes - algumas brancas, outras
pretas. Vocês não devem deixá-las comer depois do descanso noturno. É preciso
que sejam ovelhas famintas! Vou agora descansar da viagem. Acordem-me ao
amanhecer."
Os membros do conselho trocaram
olhares curiosos, enquanto Epimênides cruzava o pórtico em direção a um quarto
sossegado, enrolando-se em seu manto como num cobertor e sentando-se para
meditar.
O presidente voltou-se para um
dos membros jovens do conselho'. "Veja que tudo seja feito como ele
ordenou", disse ele.
"As ovelhas estão
aqui", falou o membro jovem, humildemente.
Epimênides, despenteado e ainda
meio dormindo, saiu de seu descanso e seguiu o mensageiro até a ladeira que
ficava na base da Colina de Marte. Dois rebanhos - um de ovelhas pretas e
brancas e outro de conselheiros, pastores e pedreiros - achavam-se à espera,
debaixo do sol que nascia. Centenas de cidadãos, desfigurados por outra noite
de vigília cuidando dos doentes atingidos pela praga e chorando pelos mortos,
galgaram os pequenos outeiros e ficaram observando ansiosos.
"Sábios anciãos", começou
Epimênides, "vocês já se esforçaram muito ofertando sacrifícios aos seus
numerosos deuses; entretanto, tudo se mostrou inútil. Vou agora oferecer
sacrifícios baseado em três suposições bem diferentes das suas. Minha primeira
suposição ...”
Todos os olhos estavam fixos no
cretense de elevada estatura; todos os ouvidos atentos para captar suas
próximas palavras.
" ... é que existe ainda
outro deus interessado na questão desta praga - um deus cujo nome não
conhecemos e que não está, portanto, sendo representado por qualquer ídolo em
sua cidade. Segundo, vou supor também que este deus é bastante poderoso - e
suficientemente bondoso para fazer alguma coisa a respeito da praga, se apenas
pedirmos a sua ajuda."
"Invocar um deus cujo nome é
desconhecido?" exclamou um dos anciãos. "Isso é possível?"
"A terceira suposição é a
minha resposta à sua pergunta", replicou Epimênides. "Essa hipótese é
muito simples. Qualquer deus suficientemente grande e bondoso para fazer algo a
respeito da praga é também poderoso e misericordioso para nos favorecer em
nossa ignorância - se reconhecermos a mesma e o invocarmos!"
Murmúrios de aprovação
misturaram-se com o balido das ovelhas famintas. Os anciãos de Atenas jamais
tinham ouvido essa linha de raciocínio antes. Mas, por que, perguntavam eles,
as ovelhas deviam ser de cores diferentes?
"Agora'" gritou
Epimênides, "preparem-se para soltar as ovelhas na ladeira sagrada! Uma
vez soltas, deixem que cada animal paste onde quiser, mas façam com que seja
seguido por um homem que o observe cuidadosamente." A seguir, levantando
os olhos para o céu, Epimênides orou com voz profunda e cheia de confiança:
"ó, tu, deus desconhecido! Contempla a praga que aflige esta cidade! E se
de fato tens compaixão para perdoar-nos e ajudar-nos, observa este rebanho de
ovelhas! Revela tua disposição para responder, eu peço, fazendo com que
qualquer ovelha que te agrade deite na relva em vez de pastar. Escolha as
brancas se elas te agradarem; as pretas se te causarem prazer. As que escolheres
serão sacrificadas a ti - reconhecendo nossa lamentável ignorância do teu
nome!"
Epimênides sentou-se na grama,
inclinou a cabeça e fez sinal aos pastores que guardavam o rebanho. Estes
vagarosamente se afastaram. Com rapidez e voracidade, as ovelhas se espalharam
pela colina, começando a pastar. Epimênides ficou ali sentado como uma estátua,
com os olhos baixos.
"É inútil", murmurou
baixinho um conselheiro. "Mal amanheceu e raras vezes vi um rebanho tão
faminto. Nenhum animal vai deitar-se antes de encher o estômago e quem
acreditará então que foi um deus que o levou a isso?"
Epimênides deve ter escolhido
esta hora do dia deliberadamente!" respondeu Nícias. "Só assim
poderemos saber que a ovelha que se deitar o fará em obediência à vontade desse
deus desconhecido, e não por sua própria inclinação!"
Mal Nícias terminara de falar quando
um pastor gritou: "Olhem!"
Todos os olhos se voltaram para
ver um carneiro dobrar os joelhos e deitar-se na relva.
"Eis aqui outro!"
bradou um conselheiro surpreso, fora de si por causa do espanto. Em poucos
minutos algumas das ovelhas se achavam acomodadas sobre a relva suculenta
demais para que qualquer herbívoro faminto pudesse resistir - em circunstâncias
normais!
"Se apenas uma deitasse,
teríamos dito que estava doente!" exclamou o presidente do conselho.
"Mas isto! Isto só pode ser uma resposta'"
Com os olhos cheios de
reverência, ele se voltou, dizendo a Epimênides: "O que faremos
agora?"
"Separem as ovelhas que
estão descansando", replicou o cretense, levantando a cabeça pela primeira
vez desde que invocara o deus desconhecido, "e marquem o lugar onde cada
uma se acha. Faam depois com que os pedreiros levantem altares - um altar em
cada ponto onde as ovelhas descansaram!"
Pedreiros entusiastas começaram a
fazer argamassa e no final da tarde ela já havia endurecido o suficiente. Todos
os altares se achavam preparados para uso.
"Qual o nome do deus que
gravaremos sobre esses altares?" perguntou um dos conselheiros do grupo
mais jovem, excessivamente ansioso. Todos se voltaram para ouvir a resposta do
cretense.
"Nome?" repetiu
Epimênides, como se refletindo. "A divindade, cuja ajuda buscamos,
agradou-se em responder à nossa admissão de ignorância. Se agora pretendermos
mostrar conhecimento, gravando um nome quando na verdade não temos a menor
idéia a respeito dele, temo que vamos apenas ofendê-la!".
"Não podemos correr esse
risco", concordou o presidente do conselho. "Mas com certeza deve haver
um meio apropriado de - de dedicar cada altar antes de usá-lo."
"Tem razão, sábio
conselheiro", declarou Epimênides com um sorriso raro. "Existe um
meio. Inscrevam simplesmente as palavras agnosto theo - a um deus desconhecido
- no lado de cada altar. Nada mais é necessário."
Os atenienses gravaram as
palavras recomendadas pelo conselheiro cretense. A seguir, sacrificaram cada
ovelha "dedicada" sobre o altar marcando o ponto em que a mesma havia
deitado. A noite caiu. Na madrugada do dia seguinte os dedos mortais da praga
sobre a cidade já se haviam afrouxado. No decorrer de uma semana, os doentes
sararam. Atenas encheu-se de louvor ao "Deus desconhecido" de
Epimênides e também a este, por ter prestado socorro tão surpreendente de um
modo verdadeiramente engenhoso. Cidadãos agradecidos colocaram festões de
flores ao redor do grupo despretensioso de altares na encosta da Colina de
Marte. Mais tarde, eles esculpiram uma estátua de Epimênides sentado é a
colocaram diante de um de seus templos.
Com o correr do tempo, porém, o
povo de Atenas começou a esquecer-se da misericórdia que o "deus
desconhecido" de Epimênides lhes concedera. Seus altares na colina foram
negligenciados e eles voltaram a adorar centenas de deuses que se mostraram
incapazes de remover a maldição da cidade. Vândalos demoliram parte dos altares
e removeram pedras de outros. O mato e o musgo começaram a crescer sobre as
ruínas até que ...
Certo dia, dois anciãos que se
lembravam da importância dos altares pararam diante deles a caminho do
conselho. Apoiados em seus bordões eles contemplaram pensativos as relíquias
ocultas por trepadeiras. Um dos anciãos retirou um pouco do musgo e leu a
antiga inscrição encoberta por ele: " 'Agnosto theo'. Demas - você se
lembra?"
"Como poderia esquecer?"
respondeu Demas. "Eu era o membro jovem do conselho que ficou acordado a
noite inteira para certificar-me de que o rebanho, as pedras, a argamassa e os
pedreiros estariam prontos ao nascer do sol!"
"E eu", replicou o
outro ancião, "era aquele outro membro jovem e ansioso que sugeriu que
fosse gravado em cada altar o nome de algum deus! Que tolice".
Ele fez uma pausa, mergulhado em
seus pensamentos, acrescentando a seguir: "Demas, você talvez me considere
sacrílego, mas não posso deixar de sentir que se o "Deus
desconhecido" de Epimênides se revelasse abertamente a nós, logo
deixaríamos de lado todos os outros!" O ancião barbudo balançou o bordão
com certo desprezo na direção dos ídolos surdos e mudos que, em fileira após
fileira, cobriam a crista da acrópole, em número maior do que nunca antes.
"Se Ele jamais vier a
revelar-se", disse Demas pensativamente, "como nosso povo saberá que
não é um estranho, mas um Deus que já participou dos problemas de nossa
cidade?"
"Acho que só existe um
meio", replicou o primeiro ancião. "Devemos preservar pelo menos um
desses altares como evidência para a posteridade. E a história de Epimênides
deve, de alguma forma, ser mantida viva entre as nossas tradições."
"Uma grande idéia a
sua!" entusiasmou-se Demas. "Olhe! Este ainda está em boas condições.
Vamos empregar pedreiros para pô-lo e amanhã lembraremos todo o conselho dessa
antiga vitória sobre a praga. Faremos passar uma moção para incluir a
manutenção de pelo menos este altar entre as despesas perpétuas de nossa cidade!"
Os dois anciãos apertaram-se as
mãos para fechar o acordo e, de braços dados, seguiram caminho abaixo, batendo
alegremente os bordões contra as pedras da Colina de Marte.
Bento Souto
O BOM SAMARITANO (ESPÍRITA).
O BOM SAMARITANO (ESPÍRITA)
Essa carta foi enviada para o Rev. Caio Fabio, e a peguei de seu site, sem autorização (por que está disponível ao público, e pela dificuldade de falar com ele, visto que deve ser muito ocupado). É uma carta que faz lembrar a história do bom samaritano, e nos lembrar daquela pergunta: quem é o meu próximo?
Precisei
de uma cadeira de rodas porque não tinha como locomovê-lo; ele não se
levantava mais para nada; onde eu poderia buscar socorro?
Na Igreja; e para minha surpresa as respostas foram...
Na Igreja que eu congregava:
Na Igreja que eu congregava:
"Não podemos sacrificar a Igreja, nossos povo já coopera muito pra manter esse lugar de portas abertas..."
Mais ou menos uma semana depois a Igreja foi assaltada e levaram toda aparelhagem de som e instrumentos; ele, o pastor, levantou uma oferta e em 2 dias comprou tudo novamente a vista!
Na Igreja do Pastor Silas Malafaia:
"Não fazemos este tipo de doação."
Na Igreja Batista aqui do Rio próxima à minha casa:
"Não temos nenhuma disponível; e se levantarmos alguma oferta para comprar uma vai demorar muito..."
Na Apascentar de Nova Iguaçu- RJ:
"Só ajudamos os membros de nossa Igreja.."
Fiquei muito desacreditada das Igrejas, e minha mãe também... choramos muito e sem saber o que fazer entregamos a Deus; não tínhamos mais opção; a "Igreja" nos deu as costas!
"Não temos no momento, mas passe aqui depois das 17:00 hs e teremos a cadeira disponível."
Eles compraram a cadeira!
Falei com meu Pr. que um centro Espírita havia doado a cadeira e ele me exortou e ainda fez isso de púlpito!
Porque que a Igreja critica mais não faz?
Com este episódio Deus me mostrou que a "Igreja" está mais preocupada com as quatro paredes do que com o próximo!
Hoje Deus nos ajudou, meu pai foi operado, fui efetivada a gerente da loja que trabalho, e meu marido recebeu aumento de salário.
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O humilde homem apanhou uma laranja, descascou com calma, chupou a laranja e voltando-se para o sábio disse: “Estou pronto para falar”.
O sábio, com um sorriso irônico, foi dizendo: “Até que enfim! Vamos lá! Fale, fale… o que tem a dizer em resposta aos meus argumentos contra a fé cristã?”
Então, perguntou-lhe o homem: “A laranja que chupei estava doce ou azeda?”
O silêncio foi total, quebrado, em seguida, por uma imensa gargalhada. Todos riam!
Mas quem mais ria era o sábio que disse: “Foi o senhor que chupou a laranja…O senhor é que deve saber se ela estava doce ou azeda!”
“Um momento, vamos com calma… Se quem chupou a laranja fui eu, só eu sei se ela estava doce ou azeda, isso fala a meu favor e em favor da minha fé cristã. Antes, minha vida era de uma forma. Depois que conheci o Senhor Jesus Cristo fui transformado. Um verdadeiro milagre! De modo que, como o senhor vê, eu provei da laranja da Salvação e sei que ela é doce, muito doce. Na verdade, é o senhor que está fazendo papel de maluco, falando de um assunto que o senhor não conhece. Se o senhor nunca experimentou a fé cristã, como pode saber o gosto que ela tem?”
O sábio fora silenciado. Nesse caso, se cumpriu o versículo que diz:
“Deus escolheu as coisas loucas deste mundo para confundir as sábias; e Deus escolheu as coisas fracas deste mundo para confundir as fortes.” 1 Coríntios 1.27